quarta-feira, 27 de novembro de 2013

O que eu gostaria de dizer a elas se eu tivesse tido a oportunidade...


Lendo as notícias das garotas que se mataram por causa das imagens íntimas que foram espalhadas na internet, me bate uma tristeza... Li também a respeito de outras garotas que afirmam ter suas vidas destruídas porque um babaca de um ex resolveu divulgar imagens que visam prejudicá-las. Mas as meninas de 16 e 17 anos que se mataram, me afetou muito...

Eu gostaria de dizer a elas, se eu tivesse tido essa oportunidade, seria “Espere”.

Espere, tudo vai passar.
Espere você crescer mais um pouco, sair desse inferno emocional que é a adolescência.
Espere um pouco mais, e vá ver uma Playboy – o que mais tem é mulher nua achando isso o máximo!
Espere até domingo, para ver as dançarinas semi-nuas na TV.
Espere mais um pouco e assista também aquele programinha que passa um monte de garotas correndo atrás da fama usando apenas seus corpos para isso.
Espere o carnaval.
Espere até conhecer melhor seu corpo e perceber que não tem nada de vergonhoso para ser escondido.
Espere e verás que todo mundo faz sexo.  Sim, até padres!
Espere e leia um bom livro do Nelson Rodrigues.
Espere até você ter um relacionamento por anos e anos.
Espere até você decidir terminar esse relacionamento de anos e anos e curtir a “solterice” – as coisas acontecem após um divórcio!
Espere e verás que perderás toda a vergonha. A idade nos mostra que vergonha é culpa.
Espere e verás também que culpa é uma grande besteira – tudo o que vivemos foi uma opção disponível e atraente naquele momento, então, para que ter culpa?
Espere e verás que as mulheres são alvo constantes de ataques moralistas e, por isso, devemos nadar contra a maré e mostrar que nós é que decidimos nossas vidas!
Espere, pois verás até o papa se retratando e dizendo que sexo só por vontade é, sim, algo divino.
Espere e perceberás que as pessoas que mais atacam, são as mais inseguras.
Espere e divirta-se com os momentos que virão.
Espere e faça um caminho livre para si mesma.
E depois de tanta espera, você verá que não precisa esperar mais nada: é só fazer acontecer AGORA!

Mas eu não tive a oportunidade de dizer isso a elas.
Bem... que fique aqui o recado para as próximas meninas que passarão por isso.

Não, eu não acredito que isso vá parar, infelizmente. Acredito que ainda terão um monte de fotos e vídeos divulgando a intimidade de alguém. A ignorância humana não tem fim.

Para quem não leu: http://noticias.terra.com.br/brasil/policia/rs-adolescente-comete-suicidio-apos-ter-fotos-intimas-divulgadas-na-web,1b975df8bd472410VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html

quarta-feira, 18 de setembro de 2013



Hoje falarei sobre SEXO. Assim, com destaque mesmo. SEXO!
Não para explicar, mas sim para questionar!
Questionar pois não estou entendendo o que vejo nos noticiários, ouço de algumas pessoas, leio nos blogs. Falam em “curso de sexo oral”, a parcela de culpa da mulher no estupro (afff), homens achando que as atrizes de filmes pornô realmente estão gozando, pentelhos da atriz global que posou nua e 10, 20 ou 1000 “maneiras de enlouquecer seu homem na cama”!
Tudo assim, fácil!
Minha questão é: Em que momento nos perdemos tanto da naturalidade da relação sexual?
Em que momento paramos de descobrir o corpo do outro, que está ali, é real, para ir ler uma revista Nova ou um site qualquer sobre sexo?
Quando foi que o tipo de depilação feminina foi decidida em sociedade? Eu não estava presente na votação.
Qual momento o cheiro, o gosto, o som, o toque do outro deixou de ser o nosso norteador na hora do sexo?
Quando que estupro passou a ser apenas uma relação de “desejo sexual unilateral” e não mais um ato sádico, cruel, em que o sofrimento do outro faz parte da ação desejada?
Quando foi que distribuímos o “papel de homem” e “papel de mulher” na cama?
Quando foi que desaprendemos a fazer sexo?
Sexo é natural, minha gente! Sexo é pessoal. Cada relação sexual com uma pessoa diferente, é uma nova combinação, novos gostos, novas experiência! E até mesmo com a mesma pessoa -  vamos descobrindo coisas novas com o tempo, modificando maneiras de tocar o outro, percebendo novas reações. Porque cada um é único, e mesmo assim, ninguém se mantém igual sempre. 
Acho insana essa busca por padrões, aulas e moralismos sobre o sexo.
Talvez essa loucura toda comece na infância, quando nos criam cheios de tabus. Nos ensinam o que é certo ou errado no “coito” – geralmente, só o que é errado – e nos fazem acreditar que tudo é pecado. Quando tentamos quebrar essas barreiras mentais e descobrir o sexo, nos vemos diante de um arsenal de informações prontas e acabadas.
A religião e sua mania de castidade também estraga tudo.

O pecado da masturbação é o delírio mais comumente divulgado para os adolescentes.
A separação entre mente e corpo, que nossos queridos filósofos pós socráticos fizeram o desserviço em fazer, também atrapalha demais na descoberta da nossa sexualidade.
Conectar mente e corpo não é uma escolha, é fato! E se o cara ta estressado, broxa mesmo!
Ter consciência de seu próprio corpo, de seus prazeres e desprazeres, é o primeiro passo. O segundo é ter real curiosidade sobre o corpo do outro; descobri-lo e apreciá-lo. Querer saber de si e do outro, faz o sexo mais espontâneo e, consequentemente, mais prazeroso.
Ah, Thaís, mas então uma dica da revista Nova nunca é bem vinda??
Ok, pode ser! Talvez acelere muito a nossa “boa nota” no ato, que também é acelerado  – às vezes temos que mostrar tudo que sabemos em uma noite apenas, pois é tudo que durará essa relação.
Mesmo assim, a questão maior não é essa!
Minha questão é em que a sexualidade humana está sendo muito ditada socialmente. E essa ditadura do ato sexual pouco ou nada tem a ver com uma RELAÇÃO sexual de verdade. Tanto que a expressão “fazer amor” virou algo brega! Porque se relacionar de verdade consigo e com o outro está fora de cogitação. Descobrir a si mesmo e ao outro com naturalidade, caiu em desuso. Tudo já vem pronto, é só aprender as regras. Afff!
Tem um vídeo muito legal sobre a diferença entre o sexo real e os filmes pornô (para ler em português é só acionar as legendas).

Sexo do bom não tem revista ou site no meio. Sexo do bom tem duas pessoas – ou mais, vai saber! – que sabem o que querem.
Ficar discutindo hétero ou homo, dar na primeira ou depois, papai e mamãe ou de quatro, lambe ou arranha, com pentelhos ou sem, com amor ou não, é tão retrogrado!!! Tão absurdamente retrogrado e desconectado com a nossa natureza humana carnal.
Ou não?
O que vocês acham?

Cada um é de nós é um universo, como dizia Raul. Então cada um terá uma visão sobre o assunto. Sem problemas! Só peço que a ideia seja sua, não uma cópia esdrúxula de ideias vendidas por aí.


quarta-feira, 14 de agosto de 2013




Hell’s Bar

Satã entrou no bar Cittie Of Yorke segurando Hitler pela mão.
 - Por que este homem tem um furo na cabeça? – perguntou Nietzsche.
Satã e Hitler sentaram-se na mesma mesa de Nietzsche.
- Vocês e seus bigodes engraçados! – exclamou Satã, e continuou – Eu decido quem fica com quem aqui no Inferno, ou quem ficará sozinho pela eternidade.  Mas o inferno são os outros. Estou embutindo essa idéia na mente de um sujeito que um dia virá pra cá também.
- Mas por que estamos aqui, em Londres, senhor? – perguntou Hitler.
- Você sempre querendo que os outros que dêem respostas prontas, hein Hitler? Tudo bem, irei lhe explicar rapidamente. O inferno é diferente para cada caso. O inferno de vocês é Londres. Nietzsche irá sofrer muito com o tempo frio e único daqui. A doença do corpo não desaparece da alma quando se vem aqui para o Inferno. Seus dias serão bem diferentes daqueles em Turim! E você, Hitler, irá assistir a enorme mistura étnica que Londres promoverá. E serás obrigado a morar no país que sempre vence as guerras contra o seu. Você acompanhará de perto o crescimento de juventudes multirraciais e você, Nietzsche, a futilidade nas conversas futuras nesse pub.
- Pub?
- Bar, Nietzsche, bar! – respondeu Satã com voz impaciente e expressão raivosa. E continuou – O inferno maior será a companhia um do outro. Nietzsche, você sofrerá ouvindo as idéias de Hitler por toda a eternidade, um cristão xenofóbico, racista, que ama ser idolatrado.  Hitler, você sofrerá por toda a eternidade por jamais ser idolatrado por Nietzsche, que nunca se submeterá. Ouvirás as idéias dele e já posso até imaginar o quanto lhe causará desconforto!
Satã soltou uma gargalhada estridente e ensurdecedora. Ninguém do bar mostrou reação além dos outros dois ali na mesa.
- Eles não nos escutam. São humanos vivos, não podem nos ver nem ouvir. – explicou Nietzsche para o recém-chegado. E virando-se para Satã, perguntou – Wagner também tinha idéias dessa mesma natureza. Por que não o trouxeste, Satã?
- Para você, Senhor Satã! Eu sei que você gosta da ópera de Wagner. Não tente me enganar, fracote! Se continuares a me questionar sobre minhas escolhas, lhe mandarei para junto do Papa Leão XIII.
- Se mostras ainda mais fracote, então, Satã, por dirigir-se a mim com ameaças!
- Não, por favor, não sejas idiota, Nietzsche! Não discuta com o Senhor Satã! – suplicou Hitler – Ninguém mais lhe importunará, Senhor!
- Ora, Hitler! Aqui você não manda mais em nada! E bajulá-lo não lhe trará benefícios, seu tonto. Estamos no Inferno! – respondeu Nietzsche.
- Olha só quem fala – o ex-líder alemão diz – o grande perdedor! Você perdeu, Nietzsche; você errou! Há Céu e há Inferno, ao contrário do que afirmavas! – retrucou Hitler.
- Já fiz meu luto de mim mesmo. E isso envolve minha mente, óbvio. Já fiz meu luto de mim mesmo... – disse Nietzsche, suspirando fundo ao final de sua reflexão.
- Vejo que chegamos ao ponto que eu queria! A raiva se destilando nesse debate eterno! Que o ódio fique com vocês – exclamou Satã enquanto se retirava da mesa.
Nisso, uma luz adentrou pela porta e iluminou todo o bar. E o anjo Gabriel, já de cachos brancos, adentrou no recinto e falou:
- Comunicado urgente! Deus está ordenando a transferência de Nietzsche ao Céu.
- Como assim? Ele promoveu o ateísmo e agora vai para o Céu? – perguntou Satã.
- Sim! É que Deus já enviou à Terra o Papa Francisco, que irá liberar o Céu para os ateus. E para que em 2013 não haja tumulto e confusão na transferência, estaremos realizando o procedimento solicitado com a antecedência necessária. Afinal de contas, a maior parte do mundo é ateu em relação ao nosso Deus!









P.S.

Gostaria de responder sua carta
Mas agora de nada adiantaria
Gostaria de lhe dizer que a vida é boa
E que vale a pena ser vivida
Mas talvez eu lhe mentiria

Lamento que seu último abraço
Tenha sido daquela corda
Que realizou seu último desejo


Egoísmo é te querer aqui. 

.




MINHA

Ela joga seu vestido surrado no chão do quarto. Novamente posso ver seu lindo corpo nu.
-- Agora é permitido espalhar roupas pelo chão?  Quando sou eu, você reclama! – digo, só para vê-la encabulada e desmoralizada. Finjo não perceber sua nudez.
O vestido vai para o cesto de roupas sujas, e a autoestima vai para o lixo.

Minha mulher retorna ao quarto, agora toda coberta por um moletom antigo, que já conheço bem. Mando-a tirar a roupa. Seus olhos me fitam, posso jurar que vi um pouco de rancor neles.
-- Vai, tira! Quero te ver nua em cima de mim!       
-- To cansada.
-- Mas eu vou te dar carinho. Vem, vem! Vem que eu vou te encher de carinho!
E eu cumpro a promessa; a acaricio por mais meia hora. Beijo todo o seu corpo, incluindo os hematomas. Tenho prazer em beijá-los.
Minha garota relaxou. Ela foi minha por mais uma noite inteira.

E foi sempre assim minha vida inteira: o que tenho é só meu; o que temo, imponho aos outros.




Cuidado com o cão!
Avisa a placa
Fixada bem no meio do portão

Cuidado com o dono!
Alerta a placa ao lado
Na casa do vizinho
Mais sincero e mais direto

Cuidado com a proximidade
Ambos portões avisam.

quinta-feira, 27 de junho de 2013



Mensagem que escrevi para a página "Moça, você é machista":

"Oi!
Eu estava pensando agora sobre o Laerte. Ele decidiu se vestir como mulher" e é bastante ridicularizado por isso.
Mas quando as mulheres decidiram se vestir "como homens", isto é, com ternos, calça e até gravata em alguns casos, foram muito mais aceitas e respeitadas. Virou até moda. Claro que causou uma certa estranheza, mas muito menos se comparado a estranheza que esses homens que se vestem com um vestuário reconhecido socialmente como mulher sofrem. (Crossdresses)
E cheguei a seguinte conclusão: mulher querendo ser um pouco homem, tudo bem, pois parece que quer ser mais respeitada e reconhecida socialmente.
Homem querendo ser um pouco mulher, é um afronto, pois está querendo se rebaixar, como se perdesse o respeito por si próprio imediatamente.

Sei que nem Laerte está tentando ser um pouco mulher e nem Madonna quis ser um pouco homem. São apenas roupas. Só isso.
Mas coloquei a ideia como a maioria da sociedade pensa!!! Entendem?!

Lembrei também dos escoceses e suas saias kilt, que tanto os outros povos ridicularizam.
Tudo que aparenta ser do universo feminino é menos tolerado, inclusive quando um homem a adota.
E tudo que é do universo masculino é mais valorizado, inclusive quando usado por mulheres.

Vocês concordam?"

E você, leitor ou leitora do meu blog, concordam?

Bjos

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Homens feministas: eles existem, você sabia?

Assim como não precisamos ser negros para sermos contra o racismo, homossexuais para sermos contra a homofobia, não precisa ser mulher para ser contra o machismo.

Hoje há vários Homens feministas (o h maiúsculo foi intencional).
E é machista a mulher que pensa que todo homem é igual. Elas é que só se atraem por caras machistas! Elas é que se colocam na posição submissa e ficam em busca do "macho alfa".
Há muitos homens por aí que são inteligente, conscientes e socialmente responsáveis. E feministas!

O homem feminista não precisa ridicularizar a mulher para se sentir bem, não se "intimida" com a independência de ninguém, acha absolutamente normal a mulher ser dona do seu corpo e não compartilha de demais visões machistas (a lista é grande).

E isso não é nenhuma novidade! Sartre, Freud, Jung e principalmente John Stuart Mill já tinham ideias bem libertárias em relação as mulheres na época deles!
Alguém sabe de algum outro?? Comente aqui!
(Quem é John Stuart Mill? Tem um link aqui: http://papodehomem.com.br/john-stuart-mill-e-a-dura-tarefa-de-ser-feminista/ )

Mas, continuando o assunto: Abram suas mentes homens e mulheres!
Ser contra ao estupro, às agressões, às restrições impostas socialmente, às leis que ditam o que as mulheres podem ou não fazer com seus corpos, à opressão e a ridicularização das mulheres pode sim ser coisa de homem! Isso deveria ser assunto de todos, pois são direitos humanos!
Se os homens gostam tanto de mulheres como dizem gostar, seriam todos feministas! Porém é esperar demais, já que a maioria das mulheres que conheço também são machistas - então imagina os homens!




Tenho ao meu lado um marido e bons amigos feministas. Isso não é sorte não! É escolha!
E tenho visto cada vez mais a participação dos homens na Marcha das Vadias.

E os homens que abandonaram sua criação machista, não apenas favorecem às mulheres, como favorecem a si mesmos! O machismo aprisiona o homem em esteriótipo negativos que os prejudicam. Homem não chora, homem tem que comer todas, homem não dança, homem não tem capacidade de cuidar do próprio lar, homem tem que ter sucesso financeiro... E se for muito carinhoso com a esposa e fiel, é um babaca-pau-mandado!
Tantas regras idiotas!
Homens e mulheres sofrem com o sexismo.


Lutar pelo direito de ser o que quiser ser, e pronto! E, acima de tudo, sermos todos respeitados!
Acho que essa é a mensagem principal.
Homens que ficam julgando as mulheres e se aprisionam em suas idéias machistas: FAÇAM TERAPIA!
Sério!
E vocês, mulheres, também! O machismo pode estar tão enraizado em você que você ainda nem se deu conta!
Vamos quebrar essas correntes moralistas e injustificáveis. Mude seus paradigmas.





quinta-feira, 30 de maio de 2013

As pontuações de nossa vida

O ser humano é muito mais pontos de exclamação e interrogação que ponto final.
Isto é, somos, na gramática de nosso comportamento, muito mais ligados a emoções e questionamentos que a términos.
Não sabemos lidar com o fim. Não somos bons em romper, em terminar algo, em encarar a morte. Não aceitamos o ponto final da vida.
Somos reis em acreditar na vírgula – acreditamos que a procrastinação é a solução, que “dar um tempo” é aceitável e em vida após a morte.  Não existe morte, e sim uma grande vírgula, que separa as sentenças de Céu e Terra.

Desejamos que a Medicina jogue nosso ponto final lá para um futuro distante, e nos irritamos quando ela “falha”. Não se pode mais morrer.  Se morreu, foi culpa do médico. (WTF?)
Eu compreendo esse pavor a pontos finais.  Tem tantos pontos de exclamações dentro de mim que ainda precisam ser vividos, tantas interrogações aguardando por respostas, que o ponto final parece cruel.  Mas é esse ponto final que nos dá a clareza do que é a vida.
A certeza do ponto final nos mostra o valor de cada dia. Sem o ponto final, talvez não vivêssemos tantos pontos de exclamação!
“Se queres poder suportar a vida, estás disposto a aceitar a morte”, disse Freud.

A finitude é a antítese de nosso narcisismo.
Aceite que tudo é finito. Em tudo terá um ponto final. Mas não se deixe dominar por ele.
E, durante a vida, os pontos finais são possibilidades de recomeço. Trabalho, namoros, férias e tratamentos dentários: tudo acaba, sendo bom ou ruim.

Quando verdadeiramente aceitamos as pontuações inevitáveis de nossa louca gramática vital, iremos escrever o mais belo texto: nossa vida!